Diabetes e Eu:
A História Que o Tempo
Escreveu

Meio século de coragem:

Uma vida de escolhas e superações

Meio século vivendo com diabetes tipo 1 não é apenas um marco, é uma história de força, disciplina, resiliência e, acima de tudo, vida.

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) tem a honra de reconhecer todos que desafiaram o tempo e os limites da condição, provando que é possível viver com qualidade, esperança e coragem.

Este prêmio é uma homenagem a todos que, mesmo diante dos obstáculos, escolheram seguir em frente, e inspirar o mundo com seu exemplo.

O QUE É O PRÊMIO?

O Prêmio SBD “Vivendo com Diabetes Tipo 1 há mais de 50 anos” reconhece todos que superam diariamente os limites impostos pela condição. Uma história de autocuidado, força e esperança, que merece ser celebrada com orgulho.
A homenagem acontecerá durante o XXV Congresso Brasileiro de Diabetes, de 29 a 31 de outubro de 2025, no Rio de Janeiro.

QUEM PODE PARTICIPAR?
Podem se inscrever pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 1 há 50 anos ou mais, com comprovação médica do ano do diagnóstico.
Médicos também podem realizar a inscrição de seus pacientes.

COMO SE INSCREVER?

Etapas:

Preencha o formulário de inscrição clicando aqui.

  • Formulário de inscrição preenchida no site da SBD;

  • Relatório médico comprovando:

    a) Ano do diagnóstico e tipo de diabetes,
    b) Tempo de uso de insulina.

  •  Cópia do documento de identidade com foto.

A PREMIAÇÃO

Os participantes que atenderem aos critérios receberão uma medalha comemorativa da SBD em reconhecimento ao marco de 50 anos com diabetes tipo 1.
A entrega da medalha será feita presencialmente no Congresso. Para quem não puder comparecer, o prêmio será enviado pelo correio.

Os agraciados ausentes poderão enviar um vídeo de 1 a 2 minutos (gravado na horizontal) contando:

  • Sua trajetória com o diabetes
  • O que representa receber essa homenagem
  • A quem dedicam esse reconhecimento

Enviar para:
[email protected]
WhatsApp: (11) 99640-7900

Importante: A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e/ou a Comissão Organizadora do Congresso Brasileiro de Diabetes 2025 não arcarão, em nenhuma hipótese, com despesas de viagem e/ou hospedagem dos premiados.

Comissão Organizadora

  • Dra. Rosane Kupfer
  • Dra. Solange Travassos
  • Presidente do Congresso SBD 2025: Dra. Lenita Zajdenverg

 

Celebre Essa Conquista no XXV Congresso brasileiro de diabetes

Mais do que uma medalha, esta é uma celebração à vida, à disciplina e à esperança. Se você chegou até aqui, sua jornada merece ser lembrada, inspirar e transformar.

Porque viver com diabetes é uma luta diária, e viver bem por 50 anos é uma vitória extraordinária.

Inscreva-se ou indique quem merece essa homenagem!

Porque viver com diabetes é uma luta diária, e viver bem por 50 anos é uma vitória extraordinária.

Complicações Bucais

Se você é uma pessoa com diabetes, fique atenta a:

  • Das principais complicações bucais do diabetes, a periodontite aumenta os níveis de glicose no sangue e pode dificultar o alcance da sua meta glicêmica.
  • O tratamento odontológico é seguro para pessoas com diabetes, e uma boa saúde bucal deve fazer parte do cuidado com o diabetes.
  • Atenção aos sinais e sintomas de complicações bucais: dor de dente (espontânea ou na alimentação), sangramento gengival na mastigação ou na higiene bucal, gengiva vermelha ou inchada, mau hálito ou gosto estranho na boca, dentes mais longos ou com raízes expostas, dentes bambos.

As principais complicações bucais que pessoas com níveis de glicose elevados experimentam são:

a) Doenças Periodontais

Gengivite: inflamação das gengivas mais presente em crianças, adolescentes e adultos com diabetes. Condição reversível quando recebe tratamento adequado.

Periodontite: condição inflamatória multifatorial crônica. Apresenta maior gravidade, prevalência e progressão mais acelerada em pessoas com diabetes fora da meta glicêmica. Na ausência de tratamento adequado, leva à perda dos dentes, a partir da destruição dos tecidos que os sustentam. No corpo, a periodontite contribui para a circulação de bactérias e inflamação disseminada. Também aumenta a glicemia, dificultando o alcance da meta glicêmica em pessoas com diabetes, e, consequentemente, aumentando o risco para complicações do diabetes, como retinopatia, nefropatia, neuropatia e doenças cardiovasculares. Vários estudos em todo o mundo relatam reduções significativas nos níveis de hemoglobina glicada no diabetes tipo 2, após tratamento da periodontite. 

b) Doença cárie: 
condição multifatorial que leva a perda de estrutura dos dentes. Pode se desenvolver com mais facilidade em pessoas com diabetes. Quando não tratada, apresenta maior gravidade em pessoas com diabetes, com mais infecções dos canais radiculares, e necessidade de tratamento de canal.

c) Perdas dentárias: pessoas com diabetes estão em maior risco para perda de dentes, quando fora da meta glicêmica. A perda de dentes causa danos sociais, psicológicos e impacta a mastigação, dificultando o consumo de alimentos rígidos (alimentos macios tendem a ser mais ricos em gordura e açúcar, o que pode atrapalhar o alcance da meta glicêmica).

d) Más-oclusões: dentes fora de posição podem impactar a vida de pessoas com diabetes em todas as idades, prejudicando a mastigação, a dicção e a deglutição. Crianças com diabetes podem apresentar erupção dos dentes acelerada. As complicações mais comuns durante a movimentação dos dentes em pessoas com diabetes estão relacionadas à dificuldade de higiene bucal e à hiperglicemia. Se as peças do aparelho coladas aos dentes não forem higienizadas corretamente, podem levar à gengivite e aumento de volume nas gengivas, dificultando a movimentação dentária, comprometendo o resultado do tratamento. 

e) Doenças Peri-implantares: mucosite e peri-implantite são condições que afetam os tecidos ao redor dos implantes dentários. Pessoas com diabetes, fora da meta glicêmica, podem apresentar mais inflamação ao redor dos implantes e perda progressiva do osso que os sustentam.

f) Complicações cirúrgicas odontológicas: não há contraindicação para cirurgias de implantes e outras cirurgias bucais em pessoas com diabetes, porém a reparação tecidual tende a ser mais lenta e mais propensa a infecções secundárias quando não atingem a meta glicêmica.

g) Hipossalivação: a sensação de boca seca é causada pela diminuição do fluxo salivar (hipossalivação), que pode ser mais comum em pessoas com diabetes. Além de causar alterações no paladar e mau hálito, pode levar ao favorecimento de outras doenças bucais. 

h) Halitose: o mau hálito (halitose) tem origem quase sempre na boca. A presença de corpos cetônicos pode levar à alteração de hálito, causando um odor semelhante ao de frutas envelhecidas, e serve como alerta para níveis elevados de glicemia.

i) Candidíase: pessoas com diabetes podem apresentar mais infecções bucais por fungos. Pacientes fora da meta glicêmica podem estar imunossuprimidos e/ou com hipossalivação, e por isso, apresentar maiores chances de desenvolver quadros crônicos de candidíase bucal.

IMPORTANTE: Todas essas complicações bucais, e suas consequências, impactam na diminuição da qualidade de vida das pessoas com diabetes!

TODA pessoa com diabetes PRECISA ser encaminhada para exame odontológico e periodontal completo como parte do tratamento inicial do diabetes, assim que for diagnosticada, segundo recomendação das principais diretrizes do cuidado aos pacientes com diabetes! E o monitoramento por exame odontológico e periodontal completo deve continuar acontecendo periodicamente, como parte do gerenciamento do diabetes!