Consumo de frutas e Diabetes

A Organização Mundial de Saúde recomenda a ingestão de ≥400g/dia (cinco porções/dia) de frutas e vegetais para garantir a ingestão diária de vitaminas, minerais e fibras alimentares(1-3). No entanto, ainda é observado o relato de indivíduos com diabetes que evitam a ingestão de algumas frutas específicas. 

As frutas tornam-se mais adocicadas com o amadurecimento, porque o amido é convertido em monossacarídeos (açúcares)(4). Porém, salientamos que não existe fruta proibida. O indivíduo com diabetes deve apenas atentar para a porção a ser consumida. 

Estima-se que existam mais de 300 tipos de frutas tipicamente brasileiras. Cada uma delas possui uma porção específica. Apenas para exemplificar, 1 porção de fruta equivale a: 1 maçã pequena (±90g) ou 1 pêra média (±110g) ou 1 banana prata (±55g) ou 1/2 papaya (±155g) ou 1 fatia média de mamão formosa (±170g) ou 1/2 abacate médio (±200g) ou 1 laranja (±180g) ou 1/2 manga média (±110g) ou 1 fatia grande de melancia (±300g) ou 1 fatia média de melão (±230g) ou 2 fatias de abacaxi (100g). 

Caso o indivíduo com diabetes observe que determinada fruta esteja afetando sua glicemia, deve procurar seu nutricionista para que seja orientado a acrescentar algum tipo de fibra alimentar (exemplo: chia, aveia) à refeição. 

 Referências do texto: 

  1. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases: report of a Joint WHO/FAO Expert Consultation. WHO Technical Report Series, No. 916. Geneva: World Health Organization; 2003.
  2. Rome Declaration on Nutrition. Second International Conference on Nutrition. Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations/World Health Organization; 2014.
  3. Framework for Action. Second International Conference on Nutrition. Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations/World Health Organization; 2014.
  4. Atkinson R.G, Brummell D.A, Burdon J.N, Patterson K.J, Schaffer R.J. Fruit growth, ripening and post-harvest physiology. In. Munns, R., Schmidt, S., Beveridge, C. Plants In Action. 2nd ed. Australian Society of Plant Scientists, New Zealand Society of Plant Biologists, and New Zealand Institute of Agricultural and Horticultural Science 2010–2016.