


no cuidado das pessoas com diabetes!
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É uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.
Concentra entre 5 e
10% do total de pessoas
com a doença
Cerca de 90% das
pessoas com diabetes
têm o Tipo 2
Entenda as
mudanças em seu
equilíbrio hormonal
Grupos de
alto risco: obesos e
hipertensos
Cetoacidose
diabética
Neuropatia diabética
(Pés e membros inferiores)
Plataforma oficial de vídeos
da Sociedade Brasileira de
Diabetes.
Nesse canal, você vai ficar
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O podcast para o público da SBD!
Autor: Andrea Bauer
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo.
Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudan-ças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hor-mônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glico-se pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro.
Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.
Como eu percebo que estou com diabetes gestacional?
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância a glicose.
Quais são os fatores de risco?
Já imaginou se o corpo humano contasse com um sistema de alarme que dispara quando o risco de desenvolver uma doença aumenta? Não seria uma chance de mudar seu futuro?
A maioria das pessoas não sabe o que é pré-diabetes. Uma pesquisa feita pela SBD em parceria com o laboratório farmacêutico Abbott apontou que apenas 30% dos pacientes tinham informações sobre essa condição.
O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.
É importante destacar que 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.
Por que existe essa preocupação? Muitos pacientes, ao serem comunicados de que têm pré-diabetes, não enxergam ali uma oportunidade. Deixam para ‘cuidar’ quando o proble-ma se agravar. Só que o pré-diabetes pode prejudicar nervos e artérias, favorecendo diversos outros males, a exemplo de infarto e derrames (veja em Complicações)
A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. No entanto, para 60% dos pacientes, a dieta é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina. Ao todo, 95% têm dificuldades com o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. Lembre-se: ninguém morre de diabetes, e sim do mau controle da doença.
De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples. Perder de 5 a 10% do peso por meio de alimentação saudável e exercícios faz uma grande diferença na qualidade de vida. Mexa-se!
Fatores de risco:
Assim como Diabetes Tipo 2, o pré-diabetes pode chegar à sua vida sem que você perceba. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de ‘síndrome metabólica’:
Se você é portador de diabetes, fique atento aos sintomas da cetoacidose diabética. São eles:
A Cetoacidose diabética ocorre principalmente no diabetes tipo 1, mas pode também ocorrer no tipo 2. Suas principais causas são:
Omissão do tratamento com insulina ou remédios; Mau funcionamento da Bomba de Insulina;
Doenças agudas: infecções (urinária, pulmonar, gripe), infarto do miocárdio, hemorragia digestiva, entre outras;
Distúrbios endócrinos: feocromocitoma, hipertireoidismo, acromegalia;
Drogas (corticóides, agonistas adrenérgicos, fenitoína, beta-bloqueadores, antipsicóticos, álcool, cocaína);
Desidratação: ingestão deficiente de água, diarreia, sauna; Ingestão excessiva de refrigerantes ou líquidos açucarados.
Esta é uma emergência médica e o Pronto Socorro deve ser procurado imediatamente.
Avise o médico responsável pelo seu tratamento!
Você sabe o que são nervos periféricos? Eles carregam as informações que saem do cérebro e as que chegam até ele, além de sinais da medula espinhal para o resto do corpo. Os danos a esses nervos, condição chamada de neuropatia periférica, fazem com que esse mecanismo não funcione bem. A neuropatia pode afetar um único nervo, um grupo de nervos ou nervos no corpo inteiro.
O diabetes é a causa mais comum da neuropatia periférica, e este tópico merece sua atenção também porque a neuropatia é a complicação crônica mais comum e mais incapacitante do diabetes. Ela é responsável por cerca de dois terços das amputações não-traumáticas (que não são causadas por acidentes e fatores externos).Essa complicação pode ser silenciosa e avançar lentamente, confundindo-se com outras doenças. Portanto, embora ela queira esconder-se de você, é importante conhecer melhor a neuropatia diabética e se prevenir, para ter uma vida longa e plena.
O que causa?
O controle inadequado da glicose, nível elevado de triglicérides, excesso de peso, tabagismo, pressão alta, o tempo em que você convive com o diabetes e a presença de retinopatia e doença renal (lembra-se delas?) são fatores que favorecem a progressão da neuropatia. Tanto as alterações nos vasos sanguíneos quanto as alterações no metabolismo podem causar danos aos nervos periféricos.
A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente dos neurônios. Os principais sinais são:
Ao mesmo tempo, em uma segunda etapa dessa complicação, pode haver redução da sensibilidade protetora, como falamos na seção ‘Pés e membros inferiores’. As dores, que antes eram intensas demais mesmo com pouco estímulo, passam a ser menores do que deveriam. Daí o risco de haver uma queimadura e você não perceber em tempo.
É comum também que o suor diminua e a pele fique mais seca. O diagnóstico da neuropatia pode ser feito por exames específicos e muito simples nos pés.
Importante:
Essa redução da sensibilidade está diretamente ligada ao risco de amputação.
A neuropatia costuma vir acompanhada da diminuição da energia, da mobilidade, da satisfação com a vida e do envolvimento com as atividades sociais. Ou seja, a neuropatia relaciona-se diretamente com várias outras complicações que vimos nesta seção, não é?
Como prevenir?
Até parece que é ‘chover no molhado’, mas existem várias maneiras de prevenir e gerenciar a neuropatia diabética.
Cuidados com os pés:
Controle eficiente da glicose
Um bom controle da glicemia pode evitar danos neurológicos futuros.
Uso de medicação
Há medicamentos específicos para tratar os danos aos nervos, consulte seu médico.
Se você é uma pessoa com diabetes, fique atenta a:
As principais complicações bucais que pessoas com níveis de glicose elevados experimentam são:
a) Doenças Periodontais
Gengivite: inflamação das gengivas mais presente em crianças, adolescentes e adultos com diabetes. Condição reversível quando recebe tratamento adequado.
Periodontite: condição inflamatória multifatorial crônica. Apresenta maior gravidade, prevalência e progressão mais acelerada em pessoas com diabetes fora da meta glicêmica. Na ausência de tratamento adequado, leva à perda dos dentes, a partir da destruição dos tecidos que os sustentam. No corpo, a periodontite contribui para a circulação de bactérias e inflamação disseminada. Também aumenta a glicemia, dificultando o alcance da meta glicêmica em pessoas com diabetes, e, consequentemente, aumentando o risco para complicações do diabetes, como retinopatia, nefropatia, neuropatia e doenças cardiovasculares. Vários estudos em todo o mundo relatam reduções significativas nos níveis de hemoglobina glicada no diabetes tipo 2, após tratamento da periodontite.
b) Doença cárie:
condição multifatorial que leva a perda de estrutura dos dentes. Pode se desenvolver com mais facilidade em pessoas com diabetes. Quando não tratada, apresenta maior gravidade em pessoas com diabetes, com mais infecções dos canais radiculares, e necessidade de tratamento de canal.
c) Perdas dentárias: pessoas com diabetes estão em maior risco para perda de dentes, quando fora da meta glicêmica. A perda de dentes causa danos sociais, psicológicos e impacta a mastigação, dificultando o consumo de alimentos rígidos (alimentos macios tendem a ser mais ricos em gordura e açúcar, o que pode atrapalhar o alcance da meta glicêmica).
d) Más-oclusões: dentes fora de posição podem impactar a vida de pessoas com diabetes em todas as idades, prejudicando a mastigação, a dicção e a deglutição. Crianças com diabetes podem apresentar erupção dos dentes acelerada. As complicações mais comuns durante a movimentação dos dentes em pessoas com diabetes estão relacionadas à dificuldade de higiene bucal e à hiperglicemia. Se as peças do aparelho coladas aos dentes não forem higienizadas corretamente, podem levar à gengivite e aumento de volume nas gengivas, dificultando a movimentação dentária, comprometendo o resultado do tratamento.
e) Doenças Peri-implantares: mucosite e peri-implantite são condições que afetam os tecidos ao redor dos implantes dentários. Pessoas com diabetes, fora da meta glicêmica, podem apresentar mais inflamação ao redor dos implantes e perda progressiva do osso que os sustentam.
f) Complicações cirúrgicas odontológicas: não há contraindicação para cirurgias de implantes e outras cirurgias bucais em pessoas com diabetes, porém a reparação tecidual tende a ser mais lenta e mais propensa a infecções secundárias quando não atingem a meta glicêmica.
g) Hipossalivação: a sensação de boca seca é causada pela diminuição do fluxo salivar (hipossalivação), que pode ser mais comum em pessoas com diabetes. Além de causar alterações no paladar e mau hálito, pode levar ao favorecimento de outras doenças bucais.
h) Halitose: o mau hálito (halitose) tem origem quase sempre na boca. A presença de corpos cetônicos pode levar à alteração de hálito, causando um odor semelhante ao de frutas envelhecidas, e serve como alerta para níveis elevados de glicemia.
i) Candidíase: pessoas com diabetes podem apresentar mais infecções bucais por fungos. Pacientes fora da meta glicêmica podem estar imunossuprimidos e/ou com hipossalivação, e por isso, apresentar maiores chances de desenvolver quadros crônicos de candidíase bucal.
IMPORTANTE: Todas essas complicações bucais, e suas consequências, impactam na diminuição da qualidade de vida das pessoas com diabetes!
TODA pessoa com diabetes PRECISA ser encaminhada para exame odontológico e periodontal completo como parte do tratamento inicial do diabetes, assim que for diagnosticada, segundo recomendação das principais diretrizes do cuidado aos pacientes com diabetes! E o monitoramento por exame odontológico e periodontal completo deve continuar acontecendo periodicamente, como parte do gerenciamento do diabetes!