SBDCast | Contagem das Proteínas e Gorduras na prática

Sejam muito bem-vindos a mais um episódio do SBD Cast, o podcast da Sociedade Brasileira de Diabetes que visa levar educação para os quatro cantos do Brasil. Hoje, vamos dar continuidade ao podcast em que conversamos sobre contagem de carboidratos, proteínas e gorduras. Agora, vamos focar na contagem das proteínas e gorduras e na prática, né? Como funciona esse método tão importante. Espero que, se você ainda não ouviu, vá lá ouvir para entender a importância para quem tem diabetes. Meu Jesus, comunidades de hoje continuam sendo Doutor Fernando e Doutora Natália. Doutor Fernando, como vocês já conhecem, é médico endocrinologista e professor universitário, e tanto nos ajuda aqui esclarecendo as dúvidas, quanto a doutora Natália, que é nutricionista diabética, tipo um é coordenadora do departamento de nutrição da SBD e também docente da liga de diabetes da UFMG. Vamos dar continuidade ao papo super bacana.

A gente teve, né, no episódio passado, e certamente aí muitas dúvidas surgiram também. Vamos falar sobre proteínas e gorduras agora e, na prática, vamos lá, o assunto é muito importante, né? Porque nós falamos primeiro então do carboidrato, que é o macronutriente que mais vai afetar a glicemia. 100% dele é convertido em glicose e, no tempo máximo de duas horas, que é a digestão desse carboidrato, ela inicia na boca, né, de 5 a 15 minutos. 2 horas é o tempo de digestão máximo do carboidrato e, depois, nós temos dois macronutrientes importantíssimos para falar também, que são proteínas e gorduras, que, de forma geral, não têm impacto claro tão relevante assim na glicemia inicialmente, mas sabemos que há um risco de hiperglicemia tardia a partir de três a cinco horas após a ingestão, dependendo da quantidade. Se for excessiva, né? É nessa glicemia então, horas pós-prandial e aí vamos discutir um pouco esses assuntos, né, esses macronutrientes, porque diante é mediante aí tantas dietas e estratégias nutricionais que temos. Estamos vendo na atualidade dietas low carb, dietas cetogênicas, alguns pacientes têm perfil sim para fazer, se adaptam melhor a essa estratégia, mas precisam encontrar proteínas e gorduras, senão vão ter essa hiperglicemia tardia. Então, eu queria que o doutor Fernando contasse um pouquinho disso para a gente já começar a falar da prática.

É exatamente Natália, muito bem colocada porque ninguém consome só carboidrato, né? A gente às vezes só indica a contagem de carboidrato primeiro para tentar facilitar um pouco, mas a gente tem que entender que a gordura e a proteína têm um papel inclusive quando misturadas ali com o carboidrato, né? E também mesmo para pessoas que não estão fazendo essas dietas que você colocou. Às vezes a pessoa vai na churrascaria, por exemplo, né? E come aquele monte de carne e acha que não vai subir a glicose e vai subir porque, ou a pizza, né? E depois você vai colocar aqui pra gente, né? Mas porque 60% da proteína é absorvida em três a quatro horas, né, e 10% da gordura também, será num período um pouco mais largo, às cinco, seis horas, né? Mas a gordura pode aumentar de peso também e aumentando o peso pode piorar a resistência à insulina em longo prazo, e isso tem um impacto, então é aquela máxima que você colocou, né? O equilíbrio é fundamental, a gente precisa se preocupar também com o que tá comendo, né? Mas coloca pra gente aí esses exemplos, como é que você faz, depois eu vou querer saber do Fred, né? Como é que você faz também, Fred? Quando você vai comer uma pizza, um churrasco excelente.

Então assim, colocamos em 2021, né? Foi lançada uma nota técnica do departamento de nutrição da SBD com alguns pontos bem interessantes. Essa nota está disponível, né, no nosso site para quem tiver interesse depois de acessar mais detalhes e isso é muito importante. Então, em relação à gordura, por exemplo, alimentos que têm uma concentração de gordura acima de 35 g por porção vão precisar de ajuste de insulina pré-prandial, ou seja, antes da comida. Um exemplo prático, o que seria isso? Tá, por exemplo, duas conchas de feijoada já atingem 35 g de gordura, ou seja, para eu comer um prato de feijoada às vezes eu vou precisar de um pouquinho a mais de insulina ali, além de contar o carboidrato do feijão, tá? Ah, a questão da carne que o doutor Fernando colocou, a gente brinca assim, né? O Fred também vai concordar comigo, como diabéticos aqui, até um bife é brinde, né, Fred? Um brinde, um bife zero zero carboidrato, não sobe tanto a glicemia, mesmo eu contando zero ali, ok, a partir de dois, talvez três bifes, já vai dar 75 g de proteína. Eu já tenho que colocar um pouquinho mais de insulina ali. Quem usa bomba de insulina vai colocar num bolo especial, que a gente chama, ou seja, às vezes vai aplicar como Dr. Fernando colocou a quantidade de insulina ali imediatamente porque tem carboidrato junto, e vamos colocar aí 3 horas depois ou 5 horas depois, que esse tempo vai ser definido com o médico, vai aplicar o restante da 12, tá? É, então, isso é importante. Aí a gente vai ter que avaliar essa glicemia 2 horas depois, que seria a questão da direção do carboidrato e três a cinco horas depois também, né, Fred? Porque aí nós vamos avaliar o impacto realmente dessa gordura dessa proteína na glicemia e, se necessário, fazer uma correção, né, Fred? Então eu queria que você falasse um pouquinho disso também, se você percebeu que é isso que eu falei, né? Um bife realmente só tranquilo ali não precisa ajustar tanto zero carboidrato. Mas a partir de dois, três churrascos, a gente já tem que se preparar para ir comer insulina mas ali corrigir, né?

Total e pro pessoal que tá ouvindo a gente né? Como que eu sei quanto cada alimento tem de carboidrato, hein? Proteína gordura tem a tabela nutricional da da sbb, né? Que lá tem todos os alimentos que você eh, vai consumir, né? Então lá tem tudo organizadinho bonitinho e é óbvio que a medida em que você vai comer mais ou menos as mesmas coisas todos os dias, você vai gravando então você não precisa mais ficar ali consultando o tempo todo, mas você não precisa tirar da sua cabeça tá? Então você quer comer um pão francês, vai lá na tabela ver quanto é que tem de carboidrato um pão francês tem em média aí 30 36 anos de carboidrato, beleza? Daí você vai fazer a regrinha de três que a gente conversou antes, né? Para que você consiga saber exatamente quanto de insulina rápida aplicar para aquilo que você está comendo. Então como a gente conversou no episódio anterior. Talvez do SBT Cash. Ah quem tem diabetes tipo 1 tem uma insulinoterapia que é uma insulina basal e toda vez que ele come alguma coisa, ele precisa comer alguma coisa, né? Relevante.

Em relação à vontade de carboidrato ele precisa aplicar insulina com base na razão carboidrato da insulina e toda vez que ele acha uma glicemia fora da Meta ali em geral depois de 2 horas após a refeição ele precisa corrigir essa glicemia. Então vai fazer um bolo de correção até um parêntese importante de abrir aqui a Natália falou né? O a glicose começa o alimento começa a ser convertida na sua boca, então é importante que você é aplicar a insulina antes de comer por isso porque para que você não tenha esse pico, é de na sua glicemia antes deu efeito da insulina então por isso que se fala de aplicar insulina 10 15 minutos antes, por isso você faz a contagem e aplica a insulina para que quando você comece a comer ele se anulam e assim você não tem uma subida na na sua glicemia e depois tem aquele lutar pra descer, né? E aí depois de duas horas, você está com ela e tenta achar algo e é isso assim.

Lembrar né, não tem que a insulina começa a agir então a insulina regular ela leva meia hora para começar a agir, por isso que ela deve se aplicar do meia hora antes de comer, mas a insulinas análogos já são rápido, né que a gente pro as partes do Luizinho, elas levam ali De 10 a 15 minutos, então precisaria aplicar 15 minutos antes, né? E as partes mais rápidas dessa festa as partes que a fiasco ou a insulina lável também a tecnosfera ou a frase. Elas começam agir imediatamente e E aí a pessoa pode utilizá-las imediatamente antes de comer alguma coisa tá? Então também está atrelada a esse conhecimento de qual é a insulina de ação rápida que está sendo utilizada.

Mas a insulina que lutei, né? Não é isso?

E a gente obviamente precisa aplicar na quantidade correta, né? Ela vai lutar ali no que ela tiver, né? Se você aplicar demais, você pode ter hipoglicemia, mas é essa que é a sabedoria, né? Eu acho que a gente dominar esses conceitos em especial, razão carboidrato, insulina e fator de sensibilidade para que a gente possa manter a Glicemia nele máximo de tempo dentro da faixa alvo é sobre a nota técnica, foi tudo Natália.

Então nós falamos então da um pouquinho da gordura em relação à proteína, né? Nós temos também que então acima de 30 g de proteína e com carboidrato na refeição. A gente também vai precisar de um ajuste maior dessa insulina rápida, então daria mais ou menos acima de 150 g de carne uma aplicação prática que eu falei seria mais ou menos acima de um bife dois bifes dois bifes, a gente já tem que contabilizar um pouquinho ficar atento aí e também acima de 75 g de proteína isolada como Dr. Fernando colocou no churrasco acima de 300 G. Se eu pedir só de carne isolada, não tem carboidrato junto, eu vou precisar de um ajuste também. E aí é interessante falar que isso é importante o individualizar né com o seu médico com a sua nutricionista, né Fred são várias tentativas o paciente tem que comer medir depois anotar a Glicemia ou levar no gráfico, né pro médico avaliar depois tá dando certo porque a gente tem vários.

Método científico já comprovado então um que a gente fala muito é o das calorias, tá? Que aí existe uma conversão de eh calorias em carboidratos que a gente fala então geralmente na nota técnica. Fala que a cada 100 calorias de proteínas e gorduras a gente considera 10 g de carboidrato para contabilizar então por exemplo se eu faço uma contagem que é uma unidade para cada 10 g, eu vou ter que aplicar uma unidade certo a cada 100 calorias que eu consumir, parece um pouco confuso, mas na consulta o médico vai a nutricionista vai entregar essas tabelas vai treinar com os pacientes também esse de calorias, ele é menos utilizado e para os pacientes utilizam muito também como Doutor Fernando lembrou no início é somar um percentual que é o de conversão, né de proteínas e gorduras em relação, por exemplo a refeições mistas então por exemplo a pizza, né Fred que a gente colocou é pizza se a gente

Dá uma fatia. Vamos colocar que tem em torno de 30 g de carboidrato uma fatia média então alguns médicos recomendam como ela tem dentro dela carboidrato, proteína e gordura por causa da mussarela a massa da da Pizza costuma ser farinha e tem um recheio frango, por exemplo. Proteína a gente vai somar 30% desse carboidrato mais 30 então 30 G, é só de carboidrato mais 30% levando em consideração e 30 a 60% da proteína da gordura se transforma em glicose no organismo um fonte de energia certo, então nós temos essas duas possibilidades da caloria e de somar começar com 30% somando ali da dose pré-prandial junto do carboidrato. Tá bom? Acho que isso é importante, mas a gente vai treinando isso porque são pacientes, né Fred mais diabetes, mas são diabéticos tipo 1, né? Com diabetes tipo um que usa insulina rápida ou

Que paciente diabético tipo 2 que usa insulina já também que vai aprender esse método ou tem visto muito no consultório gestante, né? Um gestante que tá precisando usar insulina e precisa ter um controle mais rígido dessa glicose, né, Doutor Fernando gestante precisa manter a glicose ali até 140 no máximo pós-prandial, a gente fala 120, né e 140, né? Uma hora após 2 horas após, é muito rígido o controle então a gente precisa de métodos mais precisos. E aí contar a proteína para contar a gordura fica mais exata.

Show de bola e agora como a pessoa já está craque associar Protein gordura lentifica, né a conversão do carboidrato em glicose então a pizza como exemplo. Aí ela tem os três velho, então por isso foi mais difícil de você contar o carboidrato disse Acertar na dosagem inclusive. Enfim uma uma técnica, né de fracionar essa essa insulina rápida, porque se você fizer a contagem aplicar a insulina rápida antes toda ela pode ser que você tenha em polissemia, né? Porque a gente já aprendeu aqui que uma parte da a proteína e gordura lentificando esse processo ela só vai subir lá na frente. Em contrapartida, se você aplicar de menos você vai ter aí pega e sem e pelo menos é assim que eu faço nem me corre. Se tiver errado eu não, isso é legal porque assim Inclusive tem alguns estudos já.

Que nutrição é diferente da Matemática, viu? A ordem dos fatores altera o produto, por exemplo. Lembra daquela história também se eu consumo salada antes começa a refeição comendo salada e depois vou para o carboidrato da proteína o pico na glicose é menor do que o comer tudo junto se eu consumo ou se for eu tô numa comida de boteco aqui, eu vou consumir primeiro a carne depois a batata é melhor já tem estudos mostrando o impacto menor na glicemia, porque eu consumia proteína antes então realmente como é proteína mais gorduras boas, isso é excelente para o controle glicêmico a questão que a gente tá colocando aqui é a quantidade exagerada se eu também exagero nesses macronutrientes é o que o doutor Fernando colocou eu posso sim ter ganho de peso também pelas calorias excessivas da gordura eu posso atrapalhar meu controle cardiovascular e ter uma hipoglicemia tardia, mas isso nos exageros.

Então, por isso que a gente colocou aquilo não eh, tu é tudo que eu posso comer ao mesmo tempo, tem que ter um equilíbrio essa distribuição de macros e o profissional vai fazer para cada paciente, né prédio se você faz exercício ou não, você precisa de mais proteína. Qual é o seu objetivo? Você quer ganhar massa muscular então eu vou precisar entrar com mais proteína assim, né? Isso não leva a problemas renais se o paciente não tiver histórico, né? Então eu posso mesclar sim carboidrato com proteína com gorduras boas e é importante. Ó deixar essa consciência. Eu preciso monitorar a minha glicemia 2 horas, depois três horas, depois e 5 horas depois para ver o impacto dessa proteína e dessa gordura também.

Tá bom existem alimentos, né? Que muitas vezes. Quem tem diabetes acha que tá proibido de comer como por exemplo tapioca cuscuz ali e esse conceito que a gente conversou agora nos ajuda a entender que dá para você comer sim, né? Desde que você obviamente faça a contagem de carboidrato de preferência que você associa até coisas que você gosta muito comum, por exemplo associar é queijo, né? Uma manteiga enfim aos alimentos. E aí também diminui o impacto de cm que é isso mesmo ou uma fibra, né? Fred eles colocaram na tapioca um pouquinho de semente de chia ali uma fibra, você já aumenta o teor de realmente de fibras e diminui o impacto glicêmico agora é realmente essa quantidade, eu não vou colocar 10 colheres de tapioca. Mas eu posso fazer uma crepioca, por exemplo uma crepioca é mais saudável por exemplo, porque você já adicionou o ovo ali com a tapioca. Então você mesmo já proteínas boas com um pouquinho do carboidrato. Então essa equilibra é importante.

E a gente vai tomar mais uma vez esse cuidado com o excesso, né? Esse excesso de gordura e de proteína pode impactar nessa glicose. Então não é que é livre, né? Como algumas dietas, algumas estratégias, por exemplo low carb e cetogênicas pregam comer livremente, a gente precisa avaliar a qualidade dessa gordura também, a gente não vai liberar para o paciente comer embutido demais industrializados, né? Produtos aí que a gente fala que não são naturais como no guia alimentar, né para a população brasileira que pede pra gente consumir alimentos mais In Natura evitar aqueles processados então o que que eu vejo eu vejo muito paciente comendo salaminho presunto embutido que não é saudável a nível cardiovascular e nem é cancerígeno no futuro o excesso porque não tem carboidrato, né prédio só para comer ali, tudo bem não subiu a Glicemia. Mas a qualidade nutricional também é importante, então nutricionista ele visa esses dois pontos, eu quero controlar os dois qualidade.

Quantidade isso é importante no assunto importante, né? Vá sempre é o especialista e o que a gente vê hoje na na nas redes sociais na internet como todas as pessoas que não são especialistas falando, né? Que talvez tenha dado certo para ela ter dado certo para um um grupo determinado de pessoas, mas que primeiro que não é especialista, né? Então ele não tem ali a propriedade para eh pra prescrever nada, nem nem conhecimento para ir mais a fundo. E dois que sempre que alguém te vendeu alguma coisa como única estratégia do vídeo, né? Então eu vejo muita gente falando também. Ah quem tem diabetes tem que fazer low carb precisa fazer isso e isso não é verdade gente é uma boa estratégia, né a depender do perfil da pessoa pode ser utilizado, mas mais do que isso a gente precisa cuidar na da nossa felicidade, pô, a nossa vida no dia a dia ali é muito mais do que números muito mais do que você achar boas glicemias de você olhar no glicosímetro e ficar toda hora ali na ne.

É absurda você precisa viver bem a sua vida. Como eu que você gosta tem uma vida mais leve, né? Sem tanta pressão assim, né? A gente conversa aqui sobre as complicações, elas são decorrentes de um não controle de um mau controle glicêmico muito muito grande ao longo do tempo, então se você tem ali faz uma boa gestão da glicemia. Você está ali no dia a dia tendo um bom tempo dentro da fachada. Tá bacana dizer que é importante trazer mais leveza e mais Liberdade também para que a sua vida com diabetes seja mais tranquila, eu acho que isso é bacana, né, gente? Porque a gente tem falado muito para individualizar o tratamento e isso já é um protocolo que a ADA vem adotando inclusive nas novas diretrizes agora em relação ao carboidrato a gente né? Realmente não coloca mais um padrão fixo, a gente fala muito individualizar a SBD também com as novas diretrizes agora, né? Vai também bater nessa tecla de sempre que é possível individualizar o tratamento. Claro que a gente tem orientações gerais que às vezes são norte, né? É um ponto de

Mas é importante o que você falou, nós somos únicos, né? Então como que eu vou forçar para um paciente meu um único tipo de dieta se ele não tem essa Cultura, né Fred? Se ele não tem essa condição, se ele não estiver disposto a fazer, eu não vou ter sucesso naquele tratamento. Claro que a gente quer levar o melhor, mas a gente precisa analisar todo o contexto para não causar transtornos alimentares no futuro também, né? Doutor, Fernando que a gente tem visto muito isso, né pacientes também que tá usando resolvendo um problema mais criando outro e não é isso que a gente quer, né? Exato é centro muitos.

Cada pessoa é uma pessoa, né? E eu já falei isso para o Fred em outra oportunidade, ninguém vai saber mais do que acontece com a sua glicose com o seu diabetes. O que você mesmo que tem diabetes e aí o profissional ele tá lá para ajudar, né? Mas um organismo é diferente do outro, né? A gente tem que estar sempre adaptando e tem que respeitar a preferência da pessoa e ver o que é que funciona para ela até em termos de aderência ao tratamento. Às vezes a gente quer implementar por exemplo a contagem de proteína e gordura e para aquela pessoa pode ser demais e para outra ela tá Ávida por aquele aprendizado, né? Então também acho que o profissional precisa saber oferecer e respeitar de repente quando a pessoa não não quer ir por esse caminho tentar oferecer uma outra uma outra metodologia ou uma outra outro plano alimentar é isso que você colocou.

Acho que é mais interessante do que alimentar, né? É descascar mais e abrir menos o pacotinho, né? Acho que isso é importante é descascar mais e desembalar menos isso aí é uma frase muito interessante que na nossa correria do dia a dia, né, Doutor Fernando as pessoas têm esquecido disso, mas é de extrema importância colocar em prática isso daí, né? E aí eu até separei aqui também Fred alguns pontos eh principais da nota então só reforçando os caso o paciente esteja num num método mais avançado e já possa fazer contagem de proteínas e gorduras. Tenha todo aquele perfil que nós falamos é primeiro então a cada existe esse estudo polonês muito conceituado que a cada 100 calorias provenientes de proteína e gordura equivale a 10 g de carboidrato então nutricionista pode te ajudar com essas tabelas, né para facilitar e alimentos práticos e o exemplo que nós demos da Pizza, tá então acima refeições a

40 g de gordura considera-se aumentar de 30 a 35% da dose de insulina prandial. Tá bom então usando um bolso duplo que a gente chama o que que seria o paciente vai aplicar metade da dose 50% eu aplico agora antes de comer a pizza, né Fred, como ser bem lembrou uns cinco a 15 minutos antes ou 15 a 30 minutos antes e 50% num bolos estendido que seria de duas até 3 horas após essa hora quem vai definir é um médico ou profissional junto com o paciente. Tá bom então refeições por exemplo pizza, nós viemos esse exemplo eu olho o total de carboidrato daquela fatia de pizza e soma de 30 a 35% a mais da dose que eu aplicaria e vou dividir em duas aplicações metade, eu aplico antes de comer a pizza por causa da massa da farinha ali que é o carboidrato como a gente falou de gestão começa rápido na boca, né com as enzimas ali salivares e

No centro da dose eu vou aplicar geralmente duas horas ou três, né? Vou fracionar isso aí quem usa caneta aplica até uma hora depois né? Fred é igual ao seu caso, até isso é individual, né Fred? Eu por exemplo eu uso bomba de insulina hoje, você adora você se adaptou super bem com canetas. Então até isso do tratamento é importante cada um tem seu momento, sua individualização e time que tá ganhando a gente não mexe, né, Fred. Você tá bem no controlada assim, eu acho que a gente tem que manter né? Às vezes mais instrumentos atrapalham digamos assim, então assim a gente tem que saber o nosso o nosso equilíbrio, né? Que que faz sentido pra gente Às vezes o que faz sentido pro outro não faz para você, né? E a sorte que sorte a nossa de termos tantas possibilidades de tratamento, né hoje em dia e para finalizar uma coisa importante aí é que de tudo isso que a gente começou, né dos conceitos. Não se sinta sozinho, pelo amor de Deus.

Vi que busque especialistas para poder avançar nos conceitos para entender mais a ideia aqui desses podcasts é que você são Sacadas, né? São o que você deseja despertar para você para que você comece a entender os conceitos básicos e avance e utilize aí no seu dia a dia existem aplicativos, né? Inclusive da SPD que te ajudam a fazer contagem de carboidratos, né tornam as suas as suas contas muito mais fáceis, né torna o dia a dia mais tranquilo, faça a contagem de carboidratos, sempre que você for comer aí pra que você né. Não praticando quer chantagem seja exceção, só naquele momento difícil que a gente já conversou, mas quer contar. Aí você domina e tem ali ser muito bem ingerida. Beleza? Acho que é isso, né? Obrigado aí Mais Uma Vez pelo nosso papo e que todo mundo fique craque em contagem de carboidratos, a gente espera ter ajudado um pouquinho Ô Fred. Só finalizando aqui. Então, a gente nós temos essas dicas, né, mas nós não temos um algoritmo padrão para

Todo mundo então mais estudos ainda são necessários, por isso que a gente está reforçando algumas evidências científicas aqui também para vocês, mas é importante, né? Manter aqueles conceitos da cadeira da educação nutricional trabalho multidisciplinar individualizar o tratamento sempre que possível para a gente evitar aí complicações eh a curto e longo prazo e ter uma vida normal e leve né prédio mesmo com diabetes é possível com certeza Dr. Fernando e aí ressaltar o papel da monitorização, né? É o que vai dizer pra gente se a gente tá acertando ou errando.

Dr. Fernando
Endocrinologista

Dra. Natália
Nutricionista