App para diagnóstico do pé diabético é disponibilizado para smartphones

Aplicativo Sisped auxilia identificação e tratamento da complicação, além de contribuir para estudos epidemiológicos sobre esse tipo de situação clínica

São Paulo, dezembro de 2020. A Sociedade Brasileira de Diabetes apresenta renovada ferramenta para o combate do pé diabético – principal causa de amputações dos membros inferiores. Trata-se do software ‘Sistema salvando o pé diabético’ (Sisped) que surge em versão atualizada e disponível para utilização em smartphones. Desenvolvido pela Universidade Federal de Sergipe, o aplicativo visa auxiliar o diagnóstico e tratamento desta complicação do diabetes. Com o intuito de ampliar a acesso a essa ferramenta, a SBD adquiriu a licença de uso e os direitos para disponibilização gratuita a todos os interessados. Além dos diagnósticos, o Sisped contribuirá ainda para a realização de levantamentos epidemiológicos sobre quadros pré-ulcerativos e de pés ulcerados.

Por meio de padrões internacionais, como o teste de sensibilidade e outros, o aplicativo estratifica os pacientes em estágios normal, em risco ou pé ulcerado. Após o diagnóstico, o app sugere possibilidades de condutas terapêuticas em níveis primário e secundário. “Em sua primeira versão, o Sisped foi projetado para funcionamento em computadores. Agora está na palma da mão, detectando quem tem risco e agindo de forma a proteger o pé do paciente, para que não evolua para uma úlcera. É nisso que o aplicativo age”, comenta a Dra. Karla Freire Rezende, subcoordenadora de Doenças dos Pés e Neuropatias da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Outro emprego do Sisped destina-se à coleta de dados epidemiológicos de neuropatias, situações de risco ou pré-ulcerativas, além de outros. “Os dados coletados são armazenados em SISPEDnuvem e podem ser acessados por gestores de saúde a fim de elaborar estudos estatísticos que nos possibilitam saber mais sobre a prevalência das neuropatias, pés em risco ou já ulcerados. Hoje, no Brasil, só temos dados sobre amputações. Não há informações sobre a base da pirâmide”, comenta o presidente da SBD, Dr. Domingos Malerbi.

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