Fato! Quem tem diabetes mellitus tipo 1 precisa tomar insulina

Uma pergunta frequente no consultório do endocrinologista, especialmente logo após o diagnóstico de um caso de diabetes mellitus tipo 1, é se a insulina é a única medicação e a melhor opção para ser utilizada no tratamento dessa doença. A resposta é SIM!

O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença no qual ocorre uma falência na produção de insulina pelas células beta do pâncreas e, na maioria das vezes, é causada por uma doença autoimune (ou seja, o próprio sistema imunológico do paciente destrói as células produtoras de insulina).

A insulina é um hormônio vital no metabolismo dos carboidratos e no controle da glicemia. Esse hormônio tem um papel fundamental sobre isso e tem ação em tecidos do nosso corpo como fígado, músculo e tecido adiposo.

A falta da produção de insulina pelo pâncreas traz situações complicadas e leva o paciente que está descompensado a apresentar os sinais clássicos do diabetes, como perda de peso, aumento da fome, aumento da sede e da vontade de urinar. E em situações mais graves, a ausência da insulina pode levar a  uma complicação hiperglicêmica extremamente perigosa chamada cetoacidose diabética.

Voltando um pouco à história da Medicina e da Diabetologia, a insulina foi descoberta no Canadá no ano de 1922. Até então, não existia tratamento para o diabetes. No caso do diabetes mellitus tipo 1 a situação era crítica, pois o diagnóstico da doença era uma sentença de morte. A descoberta da insulina mudou a vida de milhares de pessoas nesses últimos cem anos.

Relembrar essa parte da história é um ponto fundamental para que possamos relevar alguns pontos críticos de quem usa insulina: dor, monitoramento da glicose mais rígida, risco de hipoglicemia,… Como o pâncreas de um paciente com diabetes mellitus tipo 1 não produz insulina, o tratamento da medicação é essencial e é sinônimo de vida!